domingo, junho 21, 2015

Toximaniaca

Seu sexo libidinoso 
Atinente cúmulo carnal 
Acende chamas infindáveis 
Me jogo na cipoada de um oral.

Ouvido frouxo! Desejo a eles,
Pois em orgasmos me sinto a gritar 
A arte do prazer, mexer, clamar por ele 
O gozo, 
Suspiro de um toxicomano a se descontrolar.

Cabelo passado a dedo 
O mesmo posto na boca 
Imaginei uma besteira 
Devagar tirando sua roupa. 

Os olhos virados em uma noite guinada,
O quente profundo de uma flor molhada 
A rua agitada seguindo os mesmos eixos
O amor nascente da dama açorada. 

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