Cheiro de madeira
Da poeira de minha arte
Cortinas vermelhas
Plateia vazia como pilastre
Pé no palco
Coração na garganta
Sorrisos sem fim
Paqueras sempre existiram
Os famosos "amorzins "
Antes de começar
Vicio em me olhar, o espelho
Vigia se sou eu mesma, ou uma outra
Ora sou eu, ora não sou
As vezes soluço antes de entrar
As vezes não respiro
As vezes quero espiar
As vezes só espero
As vezes entro na personagem primeiro
As vezes penso em alguém
As vezes não dá tempo
As vezes só lá estou eu
Entro, e começa o show
O tempo voa e me sinto a flutuar
Intocável
Acaba e eu fico
Aos poucos vou saindo da outra
E volto a ser eu mesma
Lá aplausos me aguardam
Mas elogios eu nem fixo
Luxuria parece um risco
Para quê complicar o que é simples
E belo por ser apenas isto?
Poemas e poesias pessoais e impessoais sobre diversos assuntos que envolvem a sociedade. Linguagem fácil de ser compreendida e de se identificar. Abra a sua mente e faça reflexões da sua alma! Viva a literatura!
quinta-feira, junho 25, 2015
quarta-feira, junho 24, 2015
Você me mudou
Vou me calar
Silenciar diante de quem sou
Talvez assim seja confortável para você
Me ver como algo que estimou
Satisfeito? Guardo mágoa no coração
Não penso em mais nada
Além da culpa, que plantou
Será que tenho culpa de ser assim ?
Penso: porque estou com você ?
No começo achei que te amava
Tudo mudou ao amanhecer
Me sentia feliz
Ou pelo menos me achava ser
Hoje vejo que foi uma ficção
Algo que prefiro esquecer
Silenciar diante de quem sou
Talvez assim seja confortável para você
Me ver como algo que estimou
Satisfeito? Guardo mágoa no coração
Não penso em mais nada
Além da culpa, que plantou
Será que tenho culpa de ser assim ?
Penso: porque estou com você ?
No começo achei que te amava
Tudo mudou ao amanhecer
Me sentia feliz
Ou pelo menos me achava ser
Hoje vejo que foi uma ficção
Algo que prefiro esquecer
Poeta
Pode ser estranho, Caro Leitor
Mas senti falta desse peso no coração
Talvez poeta deva sofrer
Se não poeta, e sem afeição
Sorri para a desgraca
Corrói alma, que transição
Antes flores habitavam meu jardim
Hoje só a seca de um sertão
Fiquei muito tempo sem pensar em nada
Feita a desgraca sem hesitação
Não sonho com anjos, contos de fadas
Só sinto cheiro da calcinha
Sinal de excitação
domingo, junho 21, 2015
Fuga
Te amar me dói a alma
Por falar em alma a sua é muito bela
Mais bela que a sua alma só ela colada na minha
Esse amor me consome
Solta o verbo, donzela!
Vamos mudar de assunto?
Não quero pensar mais nisso
Falando assim, me assusta
Do quanto amor eu vejo e me permito
Droga! Não posso evitar
Caso você leia vai notar a dedicatória
Não, obrigada
Já brigamos muito nesses últimos tempos
Não estou cansada de você
Muito pelo contrário, quero você a todo instante
( será que consegui mudar de assunto? )
Estou tentando a todo instante
Sabe o que acontece?
Falar de sentimento é muito difícil
Acredito que amor verdadeiro é para se sentir
Por isso palavras não conseguem expressar, meu amigo.
Toximaniaca
Seu sexo libidinoso
Atinente cúmulo carnal
Acende chamas infindáveis
Me jogo na cipoada de um oral.
Ouvido frouxo! Desejo a eles,
Pois em orgasmos me sinto a gritar
A arte do prazer, mexer, clamar por ele
O gozo,
Suspiro de um toxicomano a se descontrolar.
Cabelo passado a dedo
O mesmo posto na boca
Imaginei uma besteira
Devagar tirando sua roupa.
Os olhos virados em uma noite guinada,
O quente profundo de uma flor molhada
A rua agitada seguindo os mesmos eixos
O amor nascente da dama açorada.
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